Mercantilismo é a teoria e
prática econômica que defendiam, do século XVI a meados do XVII, o
fortalecimento do estado por meio da posse de metais preciosos, do controle
governamental da economia e da expansão comercial. O nome Mercantilismo foi
criado por Adam Smith em 1776. Para a consecução dos objetivos mercantilistas,
todos os outros interesses deviam ser deixados ao segundo plano: a economia
local tinha que se transformar em nacional e o lucro individual desaparecer
quando assim conviesse ao fortalecimento do poder nacional. Alcançar a
abundância de moeda era um dos objetivos básicos dos mercantilistas, já que, a
força do estado dependia de suas reservas monetárias. Se uma nação não dispunha
de minas, tinha de buscar o ouro necessário em suas colônias ou, adquiri-lo por
meio do comércio, o que exigia um saldo favorável da balança comercial – ou
seja, que o valor das exportações fosse superior ao das importações. Foi
durante o mercantilismo que iniciou-se o emprego de sistemas de contabilidade e
acompanhamento das contas de receitas e despesas do estado, a criação de uma
fiscalização centralizada e a adoção de leis que desestimulassem a importação
de bens improdutivos e de grande valor. Não tinham como finalidade o desenvolvimento
da manufatura nacional, mas sim, a maior acumulação possível de metais nobres. O
mercantilismo foi o instrumento que assegurou as condições econômicas e
financeiras necessárias para garantir a expansão dos estados absolutistas
europeus.
Os principais promotores e
representantes do mercantilismo foram:
•Jean-Baptiste Colbert da França
– Ministro da Fazenda de Luís XIV
•Jean Bodin da França
•Antoine de Montchrestien da
França
•Thomas Mun da Grã-Bretanha
•James Stewart da Grã-Bretanha
•Josiah Child da Grã-Bretanha
•Antônio Serra na Itália
•Marquês de Pombal de Portugal
O Mercantilismo só seria
contestado a partir da segunda metade do século XVIII e a principal ideologia
econômica que o substituiria seria o Liberalismo.
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