segunda-feira, 7 de julho de 2014

MERCANTILISMO


Mercantilismo é a teoria e prática econômica que defendiam, do século XVI a meados do XVII, o fortalecimento do estado por meio da posse de metais preciosos, do controle governamental da economia e da expansão comercial. O nome Mercantilismo foi criado por Adam Smith em 1776. Para a consecução dos objetivos mercantilistas, todos os outros interesses deviam ser deixados ao segundo plano: a economia local tinha que se transformar em nacional e o lucro individual desaparecer quando assim conviesse ao fortalecimento do poder nacional. Alcançar a abundância de moeda era um dos objetivos básicos dos mercantilistas, já que, a força do estado dependia de suas reservas monetárias. Se uma nação não dispunha de minas, tinha de buscar o ouro necessário em suas colônias ou, adquiri-lo por meio do comércio, o que exigia um saldo favorável da balança comercial – ou seja, que o valor das exportações fosse superior ao das importações. Foi durante o mercantilismo que iniciou-se o emprego de sistemas de contabilidade e acompanhamento das contas de receitas e despesas do estado, a criação de uma fiscalização centralizada e a adoção de leis que desestimulassem a importação de bens improdutivos e de grande valor. Não tinham como finalidade o desenvolvimento da manufatura nacional, mas sim, a maior acumulação possível de metais nobres. O mercantilismo foi o instrumento que assegurou as condições econômicas e financeiras necessárias para garantir a expansão dos estados absolutistas europeus.

Os principais promotores e representantes do mercantilismo foram:

•Jean-Baptiste Colbert da França – Ministro da Fazenda de Luís XIV

•Jean Bodin da França

•Antoine de Montchrestien da França

•Thomas Mun da Grã-Bretanha

•James Stewart da Grã-Bretanha

•Josiah Child da Grã-Bretanha

•Antônio Serra na Itália

•Marquês de Pombal de Portugal

O Mercantilismo só seria contestado a partir da segunda metade do século XVIII e a principal ideologia econômica que o substituiria seria o Liberalismo.

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