segunda-feira, 23 de maio de 2016

PRINCIPAIS FARAÓS DO EGITO ANTIGO



A palavra faraó se origina da versão grega da Bíblia, pharâo. Esta palavra grega por sua vez deriva da expressão egípcia per-aá, que significa "a grande casa", que se referia ao palácio real, sede do poder faraônico. Os Egípcios antigos não usaram per-aá para se referir ao soberano durante a maior parte da sua história, usando por sua vez termos como nesu ("rei") ou neb ("senhor"). Entretanto, a tradição consagrou o uso da palavra faraó para se referir aos reis do Egito Antigo. Possuíam poderes absolutos na sociedade, decidindo sobre a vida política, religiosa, econômica e militar. Como a transmissão de poder no Egito era hereditária, o faraó não era escolhido através de voto, mas sim por ter sido filho de outro faraó. Desta forma, muitas dinastias perduraram centenas de anos no poder.
Na civilização egípcia, os faraós eram considerados deuses vivos. Os egípcios acreditavam que estes governantes eram filhos diretos do deus Osíris, portanto agiam como intermediários entre os deuses e a população egípcia.
PRINCIPAIS FARAÓS:
Tutmés I, faraó do Egito (1524-1518 a.C.) da XVIII dinastia, sucessor do seu cunhado Amenófis I (que reinou em 1551-1524 a.C.). Destacado militar, foi o primeiro faraó a ser enterrado no Vale dos Reis.
 Tutmés II, faraó do Egito (1518-1504 a.C.), filho de Tutmés I e meio-irmão e marido da rainha Hatshepsut. Enviou uma expedição contra as tribos núbias rebeladas contra sua soberania e contra os beduínos, povo nômade dos desertos da Arábia e do Sinai.
 Tutmés III, faraó do Egito (1504-1450 a.C.). Era filho de Tutmés II e genro de Hatshepsut. Durante seu reinado, Tutmés III realizou 17 campanhas militares bem-sucedidas, conquistando a Núbia e o Ludão. Conseguiu que os mais importantes estados lhe rendessem tributo: Creta, Chipre, Mitani, Hatti (o reino dos hititas), Assíria e Babilônia. Tutmés III afirmou a hegemonia egípcia em todo o Oriente Médio.
 Tutmés IV, faraó do Egito (1419-1386 a.C.) da XVIII dinastia, filho de Amenófis II e neto de Tutmés III. Comandou expedições militares contra a Núbia e a Síria, e negociou alianças com a Babilônia e o Mitanni.
Amenófis III, faraó do Egito (1386-1349 a.C.), da XVIII Dinastia, responsável por grandes trabalhos arquitetônicos, entre os quais parte do templo de Luxor e o colosso de Mêmnón. Seu reinado foi de paz e prosperidade.
 Akhenaton ou Amenófis IV, faraó egípcio (1350-1334 a.C.), também chamado Neferkheperure, Aknaton ou Amenhotep IV. Akhenaton era filho de Amenófis III e da imperatriz Tiy e marido de Nefertiti, cuja beleza é conhecida através de esculturas da época. Akhenaton foi o último soberano da XVIII dinastia do Império Novo e se destacou por identificar-se com Aton, ou Aten, deus solar, aceitando-o como único criador do universo.
Alguns eruditos consideram-no o primeiro monoteísta. Depois de instituir a nova religião, mudou seu nome de Amenófis IV para Akhenaton, que significa "Aton está satisfeito". Mudou a capital de Tebas para Akhenaton, na atual localização de Tell al-Amama, dedicando-a a Aton, e ordenou a destruição de todos os resquícios da religião politeísta de seus ancestrais. Essa revolução religiosa determinou transformações no trabalho dos artistas egípcios e, também, no desenvolvimento de uma nova literatura religiosa. Entretanto, essas mudanças não continuaram após a morte de Akhenaton. Seu genro, Tutankhamen, restaurou a antiga religião politeísta e a arte egípcia uma vez mais foi sacralizada.
 Tutankamon – o faraó menino, (1352-1325 a.C.), reinou de 1334 a1325 a.C., da XVIII Dinastia, genro de Akhenaton, a quem sucedeu. Tornou-se faraó com nove anos, morreu provavelmente assassinado. Durante seu reinado, restaurou o culto a Amon, o que contribuiu para a paz no Egito. A pirâmide deste faraó foi encontrada por arqueólogos em 1922. Dentro dela foram encontrados, além do sarcófago e da múmia, tesouros impressionantes.
 Quéops, faraó egípcio (2638-2613 a.C.); o segundo rei da IV dinastia. A realização mais importante de seu reinado foi a construção da Grande Pirâmide de Gizé, perto do Cairo.
 Ramsés II (reinou em 1301-1235 a.C.), faraó egípcio, terceiro governante da XIX Dinastia, filho de Seti I. Seus principais inimigos foram os hititas; com eles assinou um tratado, segundo o qual as terras em litígio se dividiam. Durante seu reinado construiu-se o templo de Abu Simbel e concluiu-se o grande vestíbulo hipostilo do templo de Amón, de Karnak.
Ramsés III (reinou de 1198 a 1176 a.C.), faraó egípcio da XX dinastia, grande líder militar que salvou o país de várias invasões. As vitórias de Ramsés III estão representadas nas paredes de seu templo mortuário em Madinat Habu, próximo à cidade de Luxor. O final de seu reinado foi marcado por revoltas e intrigas palacianas.
   Quéfren, quarto faraó (2603-2578 a.C.) da IV Dinastia do Egito. Construiu uma das pirâmides de Gizé. Durante muito tempo, pensou-se que a Grande Esfinge próxima a ela era uma representação do rei. Quéfren foi sucedido por seu filho Miquerinos.
 Seti I (reinou de 1312 a 1298 a.C.), faraó egípcio, segundo governante da XIX dinastia, filho e sucessor do faraó Ramsés I. Nos últimos anos de seu reinado, conquistou a Palestina, combateu os líbios na fronteira ocidental e lutou contra os hititas.

quarta-feira, 21 de outubro de 2015

AS DEZ PRAGAS DO EGITO:



Narrada na Bíblia Sagrada, no Livro do Êxodo, tinha não só o objetivo de libertar o povo de Israel da escravidão, mas, também, Deus estava se revelando ao seu povo e ao povo egípcio, sendo cada praga direcionada a uma divindade, conforme a crença do povo do império egípcio nos falsos deuses e deusas.
Primeira praga: A Água Transformada em Sangue: as águas do rio Nilo e todas as demais águas do Egito se transformaram em sangue, causando a desonra para o deus Hápi.
Segunda praga: O aparecimento das Rãs: trouxe desonra para a deusa rã Heqt.
Terceira praga: O Surgimento dos Piolhos: trouxe a desonra ao deus da magia e das artes secretas denominado Tot.
Quarta praga: Enxame de Moscas: trouxe a desonra para o deus Ptah, criador do universo e também ao deus Tot, o da magia.
Quinta praga: Mortandade do Gado e Animais: humilhou as divindades: Ápis deus sagrado de Mênfis  do gado, Hator a deusa vaca e também Nut em forma de vaca com estrelas afixadas na barriga.
Sexta praga: As Úlceras sobre os Egípcios: desonrou a deusa Neite, rainha do céu do Egito.
Sétima praga: Saraivada de Pedras: trouxe desonra ao deus Íris da água e Osíris do fogo.
Oitava praga:  Os Gafanhotos: significou a derrota para os desses Xu e Sebeque, o primeiro o deus do ar e o segundo o deus inseto.
Nona praga: As Trevas: desonrou o principal deus Egípcio, Rá, o deus sol. (a palavra faraó significa sol).
Décima praga: A Morte dos Primogênitos: desonrou todos os deuses do Egito, principalmente a de que o faraó seria uma divindade e o primogênito era o herdeiro do trono.
Assim, Deus mostrou o seu imenso poder sobre a terra e o universo, e muitos povos passaram a cultuá-lo como o único Deus.

quarta-feira, 14 de outubro de 2015

OS DEUSES E DEUSAS DO ANTIGO EGITO



Anúbis: era o deus dos mortos e das necrópoles. Tinha a cabeça de chacal.
Amon: era considerado o rei dos deuses. Também denominado Amon-Rá era o deus que traz o sol e a vida ao Egito.
Ápis: deus protetor dos animais.
Atum: deus protetor das almas dos falecidos.
Bés: deus da família e das mulheres grávidas.
Hathor: deusa das mulheres, dos céus e da necrópole de Tebas.
Horus: deus falcão, senhor dos céus e representante da realeza egípcia.
Imhotep: deus dos escribas, sábios, curadores e mágicos.
Ísis: deusa da fertilidade e da maternidade.
Maát: deusa da justiça, da verdade e da ordem divina.
Min: deus da fertilidade.
Néftis: deusa associada aos ritos funerários e à morte.
Neith: deusa da caça e da guerra.
Osiris: deus dos mortos.
Ptah: deus protetor das artes e dos artífices.
Rá: deus sol.
Seklmet: deusa da cólera.
Seth: deus do caos e do deserto. É o deus maléfico do egito.
Tefnut: deusa da umidade.
Heket: deusa do parto e da fertilidade.
Anukis: deusa da água.
Hator: deusa da felicidade, do amor, da dança e da música.
Aton: é o deus sol.
Khnum: é o deus que criou o homem através da roda de um oleiro modelando o barro.
Shu: deus egípcio do ar.
Geb: deus da terra.
Nut: deusa que representava os céus.                   
Bastet: deusa protetora do soberano.
Thoth: deus da escrita e da sabedoria.