sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

A LITERATURA NA HISTÓRIA:


§  ROMANTISMO: foi o principal movimento literário do Império que colocou a vida brasileira nas poesias e nos romances. Às vezes, de maneira sentimental, como quando se refere aos índios. As poesias de Gonçalves Dias são o exemplo mais importante de exaltação do índio. Outras vezes, o Romantismo se manifestava de maneira mais crítica, ironizando os costumes da época, como nos romances: A Moreninha de Joaquim Manuel de Macedo e Memórias de um Sargento de Milícias de Manuel Antônio de Almeida. Outras vezes, ainda, exigia mudanças sociais, como é o caso dos poemas de Castro Alves que criticavam a escravidão e exigiam o fim da escravatura. José de Alencar foi o mais importante escritor do Romantismo. Escreveu sobre muitos temas: sobre o índio (O Guarani), sobre os costumes e a vida nas cidades (Lucíola), sobre os costumes regionais (O Sertanejo).

§  REALISMO: os primeiros anos da República, o início da industrialização, o trabalho assalariado e a vinda de imigrantes europeus influenciaram a literatura da época. Já não há lugar para o sentimentalismo romântico, em que a realidade, mesmo dura e feia, é embelezada, idealizada. O sonho do grande Império acabou. Agora seria preciso voltar à realidade, retratá-la como ela é, sem sonho, imaginação e fantasia.

§  PRÉ-MODERNISMO: surgiu na época em que ocorria no Brasil a abolição da escravidão, as brigas pelo poder e as lutas populares pareciam mostrar que não havia mudado o estado de miséria em que vivia a maior parte da população brasileira. Em busca de respostas a essas situações se empenharam os pré-modernistas, pois só um maior conhecimento do Brasil e de suas diferentes realidades, do campo e da cidade, poderia trazer alguma resposta. Destacaram-se Euclides da Cunha (Os Sertões: retrata a Guerra de Canudos) e Monteiro Lobato (Cidades Mortas: retrata a devastação deixada pelo café no Vale do Paraíba).

§  MODERNISMO: surge com o Movimento da Semana de Arte Moderna em fevereiro de 1922, no Teatro Municipal de São Paulo, quando artistas brasileiros passaram a defender uma arte com temas brasileiros – o negro, o índio, a cidade, o imigrante, os costumes – e com total liberdade de expressão. Sobressaíram-se Mário de Andrade (Paulicéia Desvairada: fala sobre os problemas da industrialização), Jorge Amado (Gabriela, Cravo e Canela: romance regional), José Lins do Rego (Menino de Engenho: romance regional).

§  OBSERVAÇÃO: a liberdade de expressão que modificou a literatura também fez com que mudassem o teatro, a música, a pintura e a arquitetura.

No Teatro: Nelson Rodrigues, com a peça Vestido de Noiva.

Na Música: Heitor Villa-Lobos.

Na Pintura: Anita Malfatti e Cândido Portinari.

Na Arquitetura: Oscar Niemeyer.

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