§ ROMANTISMO: foi o principal movimento
literário do Império que colocou a vida brasileira nas poesias e nos romances.
Às vezes, de maneira sentimental, como quando se refere aos índios. As poesias
de Gonçalves Dias são o exemplo mais importante de exaltação do índio. Outras
vezes, o Romantismo se manifestava de maneira mais crítica, ironizando os
costumes da época, como nos romances: A Moreninha de Joaquim Manuel de Macedo e
Memórias de um Sargento de Milícias de Manuel Antônio de Almeida. Outras vezes,
ainda, exigia mudanças sociais, como é o caso dos poemas de Castro Alves que
criticavam a escravidão e exigiam o fim da escravatura. José de Alencar foi o
mais importante escritor do Romantismo. Escreveu sobre muitos temas: sobre o
índio (O Guarani), sobre os costumes e a vida nas cidades (Lucíola), sobre os
costumes regionais (O Sertanejo).
§ REALISMO: os primeiros anos da República, o
início da industrialização, o trabalho assalariado e a vinda de imigrantes europeus
influenciaram a literatura da época. Já não há lugar para o sentimentalismo
romântico, em que a realidade, mesmo dura e feia, é embelezada, idealizada. O
sonho do grande Império acabou. Agora seria preciso voltar à realidade,
retratá-la como ela é, sem sonho, imaginação e fantasia.
§ PRÉ-MODERNISMO: surgiu na época em que
ocorria no Brasil a abolição da escravidão, as brigas pelo poder e as lutas
populares pareciam mostrar que não havia mudado o estado de miséria em que
vivia a maior parte da população brasileira. Em busca de respostas a essas
situações se empenharam os pré-modernistas, pois só um maior conhecimento do
Brasil e de suas diferentes realidades, do campo e da cidade, poderia trazer
alguma resposta. Destacaram-se Euclides da Cunha (Os Sertões: retrata a Guerra
de Canudos) e Monteiro Lobato (Cidades Mortas: retrata a devastação deixada
pelo café no Vale do Paraíba).
§ MODERNISMO: surge com o Movimento da Semana
de Arte Moderna em fevereiro de 1922, no Teatro Municipal de São Paulo, quando
artistas brasileiros passaram a defender uma arte com temas brasileiros – o negro,
o índio, a cidade, o imigrante, os costumes – e com total liberdade de
expressão. Sobressaíram-se Mário de Andrade (Paulicéia Desvairada: fala sobre
os problemas da industrialização), Jorge Amado (Gabriela, Cravo e Canela:
romance regional), José Lins do Rego (Menino de Engenho: romance regional).
§ OBSERVAÇÃO: a liberdade de expressão que
modificou a literatura também fez com que mudassem o teatro, a música, a
pintura e a arquitetura.
No Teatro: Nelson Rodrigues, com a peça
Vestido de Noiva.
Na Música: Heitor Villa-Lobos.
Na Pintura: Anita Malfatti e Cândido
Portinari.
Na Arquitetura: Oscar Niemeyer.
Ola mestre, grande abraço.
ResponderExcluirProf. Américo Marcos