A data lendária (753
a.C.) da fundação de Roma não representa o período mais antigo de ocupação do
local onde a cidade surgiu. Vestígios de povoação foram encontrados e remontam
à Idade do Bronze. É provável que a cidade tenha surgido de um forte erguido pelos
habitantes do Lácio (latinos e sabinos) para defender-se dos etruscos, que
dominavam parte da península Itálica. Roma surgiu no topo do monete Palatino e
se expandiu gradualmente pelos outros seis montes vizinhos, o Esquilino, o
Célio, o Quirinal, o Viminal, o Capitolino e o Aventino. Mas a cidade não parou
de crescer ao longo dos séculos.
Primitivamente, a
economia romana era baseada em atividades agrárias e pastoris. A propriedade de
terra era a base da riqueza, o que evidencia o caráter aristocrático dessa
sociedade. Os proprietários de terra eram o grupo social dominante, sendo
chamados de patrícios. Através de laços familiares formavam clãs que
compreendiam também os parentes pobres que prestavam serviços e eram conhecidos
como clientes. Finalmente, quem não pertencesse ao clã era chamado de plebeu.
Esse grupo era formado por artesãos, comerciantes, estrangeiros e pequenos
proprietários de lotes pouco férteis.
Nenhum comentário:
Postar um comentário