O nascimento de Pouso Alegre se reporta à segunda metade do século XVI,
quando os bandeirantes paulistas passaram pela região em busca de ouro e pedras
preciosas, como a expedição de D. Francisco de Souza, pois já era do
conhecimento de todos a existência de ouro no Alto Rio Verde e no Alto Sapucaí.
O povoamento das terras de Pouso Alegre se deu com João da Silva, um
aventureiro que habitou as margens do Rio Mandú, onde desenvolveu uma pequena
agricultura de subsistência, que com o tempo prosperou, tornando-se um homem de
posses. Assim, doou um terreno para a edificação de uma capela dedicada ao
Senhor Bom Jesus, e construída com a ajuda de vizinhos. No ano de 1795, a
primeira missa foi celebrada pelo padre Francisco de Andrade Melo. A
denominação Pouso Alegre, segundo consta, tem duas versões: a primeira conta
que os tropeiros que traziam mantimentos da Capitania de São Paulo para as
Minas Gerais, passavam por estas paragens já ao escurecer. Assim, montavam acampamento
às margens do Rio Mandú para passar a noite. Com medo de serem assaltados por
forasteiros que infestavam a região, também em busca de ouro, eles passavam a
noite cantando e dançando, e por isso a denominação de Pouso Alegre: a segunda
versão conta que em 1797 o governador D. Bernardo José Lorena, Conde de
Sarzedas, que de São Paulo fora transferido para a Capitania de Minas Gerais,
passou pelo nascente povoado, aonde veio a seu encontro o Juiz de Fora de
Campanha, Dr. José Joaquim Carneiro de Miranda, que admirados pela beleza do
lugar chegaram a dizer que o lugar não deveria chamar-se Mandú e sim Pouso
Alegre. Daí a denominação que o lugar recebe até hoje.
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