sábado, 30 de novembro de 2013

O ‘FÜHRER”:



Adolf Hitler, nasceu em 20 de abril de 1889 na localidade austríaca de Braunau am Inn. Sem concluir os estudos de segundo grau em Linz, mudou-se em 1908 para Viena, onde o sonho de tornar-se pintor foi truncado quando não conseguiu ingressar na Academia de Belas-Artes.  Participou da Primeira Guerra Mundial lutando como voluntário do exército alemão, de quem recebeu a condecoração da Cruz de Ferro por bravura. Indignou-se, como a maioria do povo, com a derrota da Alemanha e a assinatura do Tratado de Versalhes, dizendo que o país foi “Apunhalado pelas Costas”. Em setembro de 1919, filiou-se ao Partido dos Trabalhadores Alemães, que, um ano depois, passou a chamar-se Partido Nacional-Socialista dos Trabalhadores Alemães, o partido nazista. Hitler dirigiu a intentona conhecida como putsch de Munique. O movimento fracassou e Hitler foi condenado a cinco anos de prisão na fortaleza de Landsberg, embora só tenha cumprido nove meses da pena. No cárcere, escreveu o primeiro volume de Mein Kampf (1925-1927; Minha luta), livro de propaganda nazista, no qual expôs suas principais ideias: o ódio aos judeus, a superioridade da raça ariana representada pelo povo alemão e a predestinação do líder (Führer) dos alemães para impor o estado germânico sobre o resto do mundo. Livre da prisão, reorganizou o Partido e adotou como símbolo a Cruz Suástica e formou um grupo armado, a AS (abreviação de Sturmabteilungen (tropas de assalto), para proteger os comícios nazistas e aterrorizar os opositores de esquerda. Ditador da Alemanha a partir de 1933, sua política expansionista provocou a Segunda Guerra Mundial. O regime nazista perseguiu e exterminou milhões de pessoas, entre elas judeus, ciganos e homossexuais. No final da Segunda Guerra em 1945, quando a derrota da Alemanha era só uma questão de tempo, começou a apresentar sinais de senilidade, talvez loucura, e refugiou-se com a mulher, Eva Braun, no Bunker (abrigo subterrâneo) da chancelaria em Berlim. Ali se casaram, em 29 de abril de 1945. No dia seguinte, quando tropas soviéticas já tinham penetrado em Berlim, ambos se suicidaram. Em obediência a suas ordens, os dois corpos foram encharcados com gasolina, queimados e enterrados nos jardins do quartel-general nazista. Segundo documentos russos divulgados em 1995, os restos de Hitler foram trasladados para uma base militar em Magdeburg. Em 1970, os despojos, mal queimados, foram cremados para que não se tornassem foco de homenagem de neonazistas.

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