Conhecido na maior parte do mundo como Dia de São Valentim, o dia dos
namorados, como hoje conhecemos, ocorreu por volta do século II em Roma, quando
o bispo romano Valentim desafiou o Imperador Claudius II, que proibiu a realização
de casamentos em razão da falta de jovens no exército romano. A proibição não
foi cumprida e Valentino foi preso. Enquanto esperava sua execução,
apaixonou-se pela filha cega de um carcereiro Asterius, e milagrosamente devolveu-lhe
a visão. Antes de morrer, Valentim escreveu uma carta de adeus para ela, na qual
assinava como “Seu Namorado”. Considerado mártir pela Igreja Católica, a data
de sua morte - 14 de fevereiro - também marca a véspera de lupercais, festas
anuais celebradas na Roma antiga em honra de Juno (deusa da mulher e do
matrimônio) e de Pã (deus da natureza). Um dos rituais desse festival era a
passeata da fertilidade, em que os sacerdotes caminhavam pela cidade batendo em
todas as mulheres com correias de couro de cabra para assegurar a fecundidade.
Outra versão diz que no século XVII, ingleses e franceses passaram a celebrar o
Dia de São Valentim como a união do Dia dos Namorados. A data foi adotada um
século depois nos Estados Unidos, tornando-se o Valantine´s Day. E na Idade
Média, dizia-se que o dia 14 de fevereiro era o primeiro dia de acasalamento
dos pássaros. Por isso, os namorados da Idade Média usavam esta ocasião para
deixar mensagens de amor na soleira da porta da amada. No Brasil, é comemorado
em 12 de junho a partir de 1949, quando o publicitário João Dória trouxe a ideia
do exterior e a apresentou aos comerciantes. Como junho é um mês de vendas
baixas, eles decidiram comemorar a data nesse mês e ainda escolheu a véspera de
Santo Antônio, o santo casamenteiro, como o Dia dos Namorados.
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