quinta-feira, 7 de junho de 2012

A CORDILHEIRA DO HIMALAIA


Localizada entre a planície indo-gangética e o planalto tibetano, é a maior cadeia montanhosa do mundo, estendendo-se por cinco países: Índia, China, Butão, Nepal e Paquistão.  Das centenas de picos que possui destaca-se o Pico do Monte Everest, o mais alto do mundo. A formação da cordilheira teve início na época eocena (há cerca de 38 milhões de anos) e continuou durante o resto do período terciário e no quaternário.  A rede hidrográfica da região é complexa, já que o Himalaia não é o divisor de águas entre o Tibet e a Índia. Isso pode indicar que alguns dos principais rios existem desde antes da elevação da cordilheira, o que se comprova pelo fato de que muitos deles -- Jhelun, Ganges, Ghaghra, Tista -- cruzam o Himalaia. Os dois rios mais importantes da região são o Brahmaputra, no extremo nordeste, e o Indo, no noroeste. Como outros cursos fluviais, esses rios formam vales estreitos e gargantas apertadas. A cordilheira do Himalaia ocupa uma superfície de 594.400km2 e tem 2.500km de comprimento. Sua largura varia entre 200 e 400 km de norte a sul. A forma desse sistema montanhoso é a de um arco convexo para o sul, que se estende de noroeste a sudeste. A neve no topo do Himalaia cresce anualmente quatro milímetros. Isso ocorre devido à pressão das placas tectônicas, o que aumenta no Nepal o temor de um terremoto. O fenômeno ocorre há milhões de anos. A placa indiana desliza com lentidão sob a placa eurasiática, e essa pressão levanta pouco a pouco as montanhas mais altas do planeta. O subcontinente indiano está situado sobre a placa tectônica indo-asiática, que empurra a europeia a cada ano em direção ao norte.

Nenhum comentário:

Postar um comentário