Localizada entre a planície indo-gangética e
o planalto tibetano, é a maior cadeia montanhosa do mundo, estendendo-se por cinco
países: Índia, China, Butão, Nepal e Paquistão. Das centenas de picos que possui destaca-se o
Pico do Monte Everest, o mais alto do mundo. A formação da cordilheira teve
início na época eocena (há cerca de 38 milhões de anos) e continuou durante o
resto do período terciário e no quaternário. A rede hidrográfica da região é complexa, já
que o Himalaia não é o divisor de águas entre o Tibet e a Índia. Isso pode
indicar que alguns dos principais rios existem desde antes da elevação da
cordilheira, o que se comprova pelo fato de que muitos deles -- Jhelun, Ganges,
Ghaghra, Tista -- cruzam o Himalaia. Os dois rios mais importantes da região
são o Brahmaputra, no extremo nordeste, e o Indo, no noroeste. Como outros
cursos fluviais, esses rios formam vales estreitos e gargantas apertadas. A
cordilheira do Himalaia ocupa uma superfície de 594.400km2 e tem 2.500km de
comprimento. Sua largura varia entre 200 e 400 km de norte a sul. A forma desse
sistema montanhoso é a de um arco convexo para o sul, que se estende de
noroeste a sudeste. A neve no topo do Himalaia cresce anualmente quatro
milímetros. Isso ocorre devido à pressão das placas tectônicas, o que aumenta
no Nepal o temor de um terremoto. O fenômeno ocorre há milhões de anos. A placa
indiana desliza com lentidão sob a placa eurasiática, e essa pressão levanta
pouco a pouco as montanhas mais altas do planeta. O subcontinente indiano está
situado sobre a placa tectônica indo-asiática, que empurra a europeia a cada
ano em direção ao norte.
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