Até hoje se discute a origem dessa ordem mística de monges guerreiros, reconhecida oficialmente em 1128, no Concílio de Troyes, na França. Atribui-se seu surgimento a um grupo secreto cristão, o Priorato de Sião, criado para, aparentemente, proteger de saques o Templo de Salomão em Jerusalém (daí o nome, “templários”). O nascimento da Milícia de Cristo, outro nome usado pelos templários, foi festejado pelo rei de Jerusalém, Balduíno I. O poder desses guerreiros destemidos tornou-se tão grande que, em 1139, o papa Inocêncio II emitiu um documento declarando que os templários não deviam obediência a nenhum poder secular (leigo) ou eclesiástico, além do próprio papa. Mas, segundo vários autores, havia um motivo para essa independência: os templários protegiam o segredo da genealogia de famílias que tinham descendência direta de Jesus Cristo. Essa linhagem divina viria de uma suposta união de Cristo com Maria Madalena, cujo filho teria sido São Tiago (o mesmo do célebre caminho, na Espanha). Segundo o livro Rex Deus, escrito por estudiosos britânicos em 2001, essa e outras crenças heréticas, além da sua ligação com lojas maçônicas europeias, levaram os templários à dissolvição, decretada em 1314 pela Igreja Católica Romana.
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